terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Personagem distante

Tudo parecia seguir seu curso normal,
Cada movimento era rotina, um dia era só um dia.
Um pouco do trabalho cotidiano, dos gestos cotidianos.
Até o amar fluía, do jeito certo, normalmente certo.
Em sua mente, a exatidão do tudo até
Que o corpo se desloca e os sentidos se transformam.


Sem perceber, um sentimento novo se lançava.
Havia mais do que a jornada, havia mais.
A certeza vira medo: o desconhecido: o que fazer?
Sem tanto saber, e sabendo o bastante, e projetos a serem revistos...
Ou não? Seguir o fluxo, suficientemente cômodo, por que não?
E, assim continuando, já não seria o mesmo.
A mente tentando esquecer, para logo, logo ser traída.

A decisão? De qualquer forma, cisão, um nunca mais para um lugar.
Jogo da vida que distancia, que faz sofrer e querer sofrer.
H.

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