domingo, 25 de novembro de 2018


Geografias 1

Minha incansável geografia finita
por onde habita o Horizonte perdido
Partindo, querendo, suando, pedindo
em iludida trilha capaz de sentido

O abraço dos cantos ainda enlaça 
Minha alma mais que cedida
que chora e contraria a falta 
na incerteza de nova partida 

E sigo, e tento, e grito, vacilando  
em saudade, lembranças, alarido
chegando sem fim a uma velha medida 
Por vezes cansado, ainda perdido.

Sei que agora vivo, quero e sinto 
em passos largos ao destemido 
Guiado por voos ainda não conhecidos
Nas geografias ternas e fortes 
do amor e razão incontidos. 







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