Sonho-real
Esta inerme mania de sonhar,
Este impulso-sentimento sem aparente razão!
Quando acordo, quando caminho, quando insisto,
E como o real nos faz gente, a gente sonha para
real – izar – sonho que não ensina o porquê:
faça, apenas faça!
E como se não bastasse essa persistente
ordem interior, outras vozes teimam
em dizer (em empurrar) o sonho sem saber o que é sonhar.
É distância, é sofrimento, dissabor
se tudo parecer falhar – vida / objetivo, existir / conviver
sentir / receber...
Sofrer sem aparente saída... sem aparente saída...
Então um sonho que não era sonho começa
a ser real – diante do inesperado,
uma divina solução de um sonho-real não pensado.
Esta inerme mania de sonhar,
Este impulso-sentimento sem aparente razão!
Quando acordo, quando caminho, quando insisto,
E como o real nos faz gente, a gente sonha para
real – izar – sonho que não ensina o porquê:
faça, apenas faça!
E como se não bastasse essa persistente
ordem interior, outras vozes teimam
em dizer (em empurrar) o sonho sem saber o que é sonhar.
É distância, é sofrimento, dissabor
se tudo parecer falhar – vida / objetivo, existir / conviver
sentir / receber...
Sofrer sem aparente saída... sem aparente saída...
Então um sonho que não era sonho começa
a ser real – diante do inesperado,
uma divina solução de um sonho-real não pensado.
Hudson dos Santos Barros
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