Versos vigilantes
Meus versos dormem
Para serem os olhos que despertam
Dormem para serem os olhos
que despertam a noite dos teus olhos.
Como ventos de inverno eles agridem
Com ventos iniludíveis eles agridem e reformam
Meus versos são vigias
São vigilantes da tua emoção esgotada.
Quietos, atentos, mordazes, salubres,
Os versos guardam
Aguardam o “sim” da tua tímida intimidade
Guardam o melhor ao do teu caos interior,
do meu.
Os versos dormem, porém sonham
porém sonham com o algo mais ainda velado
porém crescem em vidas despercebidamente desmedidas
Os versos sonham
para um dia (uma noite) serem tua realidade inaugurada.
Hudson S. B.
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