Manual dos amantes amados amando
Hoje,
vamos reinventar nosso nexo,
longe dos gozos passados, distantes da obscena razão
Com as dúvidas e os medos, entraremos em nossos mundos afins
para, assim, sentirmos o sagrado cheiro da intimidade
erro, acerto, acerto, erro, acerto, acerto, acerto, erro, acerto...
no vão dos possíveis, construiremos mundos em mundos:
o movimento então vira gente que gosta de gente.
de doce ócio, construiremos nossas ruidosas normas
com linhas e espaços explícitos,
cheios de adjetivos próprios e impróprios,
ausentes de indiferença nas contínuas semânticas dos corpos
Nestes minuciosos minutos
iremos aprofundar as redundâncias,
para depois apagar nossas próprias regras
será, pois, rasgado nosso apegado manual,
onde vislumbramos os sentidos que nos acomodam
de forma intensa e dolorosa.
Mais uma vez, mais outra, ainda outra...
até que a memória de nossas páginas seja verdadeira poesia...
H ?
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