terça-feira, 7 de junho de 2011


Manual dos amantes amados amando

Hoje,

vamos reinventar nosso nexo,

longe dos gozos passados, distantes da obscena razão

Com as dúvidas e os medos, entraremos em nossos mundos afins

para, assim, sentirmos o sagrado cheiro da intimidade

erro, acerto, acerto, erro, acerto, acerto, acerto, erro, acerto...

no vão dos possíveis, construiremos mundos em mundos:

o movimento então vira gente que gosta de gente.


Nestas horas,

de doce ócio, construiremos nossas ruidosas normas

com linhas e espaços explícitos,

cheios de adjetivos próprios e impróprios,

ausentes de indiferença nas contínuas semânticas dos corpos


Nestes minuciosos minutos

iremos aprofundar as redundâncias,

para depois apagar nossas próprias regras

será, pois, rasgado nosso apegado manual,

onde vislumbramos os sentidos que nos acomodam

de forma intensa e dolorosa.

Mais uma vez, mais outra, ainda outra...

até que a memória de nossas páginas seja verdadeira poesia...

H ?

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