Muito prazer, eu sou a...
Estranho
amor este que agride o mundo e aos seus,
Estapafúrdia
felicidade esta, desinteressada, distraída, displicente;
Esquisito
prazer sem vocação para o outro,
Estrambótico
ser este quem sou sem perceber a imprescindível soma...
Atabalhoada
eu digo adeus a tudo em prol do instinto;
Aturdida
pela ignorância me desencontro sem perceber;
Atrapalhada
por entregas predatórias dos meus sentidos vãos;
Azoinada por
infantilidades adultas, por humildes orgulhos...
E na guerra
dos sinônimos atos, repito minhas fraquezas,
Repito sem
querer entender, repito sob a máscara das desculpas;
Ecos de
minha personalidade alheia ao melhor, ecos, ecos, ecos,
Ecos deste
estranho, esquisito, estrambótico ser que
atabalhoa,
aturde, atrapalha, azoina a própria vida...
É na guerra
dos sinônimos pensamentos, é no ciclo da futilidade...
Estranho
mundo que me torna estranha, e repercute sem querer
entender,
sob a máscara das desculpas, orgulhosamente alheia.
Orgulhosamente
alheia à dor alheia, parecida apenas comigo mesma.
Muito
prazer, eu sou a individualidade: individualista, iterativa, indivisível,
Indiferente
aos indigentes fardos da preocupação: infiel aos antônimos presentes,
ingrata aos
parônimos amigos.